Olimpíadas de A a Z
Terminadas as Olimpíadas de Pequim, começam os balanços. E as cobranças. E as desculpas. Alguma lavação de uniforme em público, cifras vindo à tona, esperança submergindo... Nunca tive ilusões de medalhas em quantidade: os países colhem os resultados que plantam em políticas educacionais e esportivas de base – com o adubo da continuidade – e esse não é o caso brasileiro. Aqui, longo prazo é a próxima eleição, e olhe lá... Porém, antes que o cheiro de pólvora dos fogos da despedida se dissipe, vamos fazer um balanço bem despretensioso da festa do esporte:
A – Alívio. Isso é o que sentem os que não gostam de atletismo, natação, tiro ao alvo, hóquei, handebol etc, e só tinham essas opções para assistir na TV.
B – Boxe sem medalhas do ouro para Cuba: sinal mais evidente de o país de Fidel estar nocauteado em pé.
C – Cielo, César. E já pensou se o nome dele fosse César Acqua!?
D – Dunga e a maldição do apelido. Ao terminar o jogo contra a Argentina, teria dito: Ah, não!
E – Etiópia, junto com Belarus, Quênia e Jamaica – países inexpressivos adiante do Brasil no quadro de medalhas. Mas isso não quer dizer nada...
F – Futebol olímpico. Piada que, faz tempo, perdeu a graça.
G – Galvão Bueno e a esperança nacional: que se percam as malas na volta para o Brasil.
H – Hipismo. Esporte com o maior número de casos de doping na Olimpíada. Acho que andaram usando doses cavalares.
I – Iguais. São assim os chineses: todos conquistando ouro.
J – Jornalistas. Em Pequim, estavam em maior número do que os atletas!
L – Liberdade ao molde chinês: pode tudo, menos o que o governo proíbe.
M – Maurren Maggi. Agora, talvez aproveite o impulso e salte para as páginas da Playboy para cair na grana!
N – Ninho do Pássaro. Obra do arquiteto chinês Jon Dee Balo.
O – Orelha do Phelps. Se o tecido do maiô faz diferença, ninguém vai estudar o efeito delas na performance? Para mim, é caso de doping morfológico.
P – Pedro Dias, judoca português que ganhou a luta de João Derly. Merecia medalha de ouro em imbecilidade ao noticiar para o mundo que é corno.
Q – Quatro, na China, é o número do azar. Para o Ronaldão, é o 24. Para a Argentina, o 34: sua posição no quadro geral – um pequeno consolo...
R – Rio 2016. Diz que o Zeca Pagodinho cuidaria do fogo olímpico.
S – Satisfeito. Conceito do Presidente ao ser perguntado sobre o desempenho do Brasil logo após o almoço.
T – Tombo. Definição: desequilíbrio seguido de queda e muito, muito choro.
U – Usain Bolt. O jamaicano bateu os recordes dos 100, 200 e de irreverência.
V – Vara e suas variações: ao invés de ajudar a atleta a varar o obstáculo, sumiu, deixando Fabiana varada.
X – Xi Jinping: vice-presidente da China. Xi Jinpong, seu oponente no tênis de mesa.
Y – Yelena Isinbayeva. A mais perfeita harmonia entre mulher e salto alto!
Z – Zapping. Esporte praticado por quem tem TV por assinatura e não quis perder nada na Olimpíada.
Terminadas as Olimpíadas de Pequim, começam os balanços. E as cobranças. E as desculpas. Alguma lavação de uniforme em público, cifras vindo à tona, esperança submergindo... Nunca tive ilusões de medalhas em quantidade: os países colhem os resultados que plantam em políticas educacionais e esportivas de base – com o adubo da continuidade – e esse não é o caso brasileiro. Aqui, longo prazo é a próxima eleição, e olhe lá... Porém, antes que o cheiro de pólvora dos fogos da despedida se dissipe, vamos fazer um balanço bem despretensioso da festa do esporte:
A – Alívio. Isso é o que sentem os que não gostam de atletismo, natação, tiro ao alvo, hóquei, handebol etc, e só tinham essas opções para assistir na TV.
B – Boxe sem medalhas do ouro para Cuba: sinal mais evidente de o país de Fidel estar nocauteado em pé.
C – Cielo, César. E já pensou se o nome dele fosse César Acqua!?
D – Dunga e a maldição do apelido. Ao terminar o jogo contra a Argentina, teria dito: Ah, não!
E – Etiópia, junto com Belarus, Quênia e Jamaica – países inexpressivos adiante do Brasil no quadro de medalhas. Mas isso não quer dizer nada...
F – Futebol olímpico. Piada que, faz tempo, perdeu a graça.
G – Galvão Bueno e a esperança nacional: que se percam as malas na volta para o Brasil.
H – Hipismo. Esporte com o maior número de casos de doping na Olimpíada. Acho que andaram usando doses cavalares.
I – Iguais. São assim os chineses: todos conquistando ouro.
J – Jornalistas. Em Pequim, estavam em maior número do que os atletas!
L – Liberdade ao molde chinês: pode tudo, menos o que o governo proíbe.
M – Maurren Maggi. Agora, talvez aproveite o impulso e salte para as páginas da Playboy para cair na grana!
N – Ninho do Pássaro. Obra do arquiteto chinês Jon Dee Balo.
O – Orelha do Phelps. Se o tecido do maiô faz diferença, ninguém vai estudar o efeito delas na performance? Para mim, é caso de doping morfológico.
P – Pedro Dias, judoca português que ganhou a luta de João Derly. Merecia medalha de ouro em imbecilidade ao noticiar para o mundo que é corno.
Q – Quatro, na China, é o número do azar. Para o Ronaldão, é o 24. Para a Argentina, o 34: sua posição no quadro geral – um pequeno consolo...
R – Rio 2016. Diz que o Zeca Pagodinho cuidaria do fogo olímpico.
S – Satisfeito. Conceito do Presidente ao ser perguntado sobre o desempenho do Brasil logo após o almoço.
T – Tombo. Definição: desequilíbrio seguido de queda e muito, muito choro.
U – Usain Bolt. O jamaicano bateu os recordes dos 100, 200 e de irreverência.
V – Vara e suas variações: ao invés de ajudar a atleta a varar o obstáculo, sumiu, deixando Fabiana varada.
X – Xi Jinping: vice-presidente da China. Xi Jinpong, seu oponente no tênis de mesa.
Y – Yelena Isinbayeva. A mais perfeita harmonia entre mulher e salto alto!
Z – Zapping. Esporte praticado por quem tem TV por assinatura e não quis perder nada na Olimpíada.
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