28.12.12
26.12.12
OFICINA COM INSCRIÇÕES ABERTAS

14.12.12
Rufar dos Tambores 503
Um filme diante dos meus olhos já está no site:
http://rubempenz.net/um-filme-diante-dos-olhos/
Fica o convite para assinar a newsletter em Rubempenz.net e receber todas as crônicas atualizadas.
Bom final de semana, abraço,
Rubem
9.12.12
Oficina intensiva de verão
7.12.12
5.12.12
Coluna do Metro em 05.12.12
Passo por aqui e deixo o link com um texto de hoje. Abração, Rubem
http://rubempenz.net/as-muitas-dores-de-nossas-colunas/
30.11.12
Número 501
28.11.12
Coluna do Metro em 28.11.2012
Para ficar mais bacana, mais completo, estou migrando as publicações para o site www.rubempenz.net e, num só lugar, concentrar minha vida na web.
Leia a crônica de hoje no link a seguir e, para conceder-me a honra de sua companhia, torne-se meu seguidor cadastrando o e-mail no site.
Abraços, grato, Rubem
http://rubempenz.net/a-infalivel-teoria-do-dobro/
23.11.12
Número 500
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21.11.12
Coluna do Metro Porto Alegre em 21.11.2012
16.11.12
De volta
Número 499
Rubem Penz
– "Esse foi um caminho sem volta." Sabe quantas vezes ouvi essa expressão? Incontáveis. Já me perguntaram antes: e aí, tem volta? Ora respondi que não, ora que sim – por ter sido trilhado, todo caminho de vida, na teoria, tem volta. O que falta, talvez, seja vontade de voltar. Ou tempo. Ou coragem. Ou esperança. Ou tudo isso. É preciso um motivo muito forte para se pensar em marcha a ré. Pare de rir, estou falando sério, Dolores! Por exemplo, voltar para cumprir o mesmo percurso soa insensato e, talvez, seja mesmo. No retorno, o que está em jogo não é o passado, e sim o futuro. Retroceder é outra forma de avançar, ainda que em sentido oposto. Sacou? Ir até determinado ponto no qual seja possível encontrar novos caminhos se justifica. Eis o problema: esses "novos" caminhos serão trilhas outrora possíveis e não escolhidas. Isso é tenso. Não me interrompa, não terminei... Voltar para resgatar alguém que ficara para trás também parece delirante. A única certeza para quem retorna por alguém é não encontrá-la mais no ponto da separação. Na melhor das hipóteses, uma ou outra pista indicará seu novo deslocamento, certamente diferente do que se supunha. Depois, restaria a dúvida, de parte a parte, sobre a vontade de seguirem juntos outra vez, e em qual direção. Assim, parece que, na maior parte das ocasiões, o mais correto é seguir em frente. Como diz o ditado, Deus escreve certo por linhas tortas e, nas curvas de adiante, sempre haverá a chance de encontrarmos o destino que julgávamos abandonado. Ou a pessoa que ficara para trás. Ou a que correra na frente. Quem sabe tudo isso pode estar bem na sua frente, no exato momento que duvidávamos possível! Entendeu? Novo e velho organizados em um só tempo – o presente. Conclusão: adiante, para trás ou em curva, o essencial é jamais pararmos! Não, não! Não feche a porta, mudei de ideia, mudei de ideia: paradas estratégicas podem salvar nossa vida. São perfeitas para recuperar o fôlego, ordenar os pensamentos, consultar o coração. Não deixam as decisões serem tomadas de cabeça quente. Permitem a reflexão sobre o que passamos, a mensuração da distância percorrida, a calma de um olhar para o horizonte. Por falar em horizonte, veja agora, Dolores, que lindo nascer do sol!
– Adamastor, Adamastor, Adamastor. Estou emocionada, querido. Aliás, seu discurso teria funcionado, com certeza... Anteontem. Agora, some da minha frente!
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14.11.12
Coluna do Metro Porto Alegre em 14.11.2012
9.11.12
De perto
7.11.12
Coluna do Metro Porto Alegre 07.11.2012
2.11.12
Surpreenda-me
Número 497
Rubem Penz
Surpreenda-me. Foi o que ela disse ao se despedir apressada. À noite comemorariam mais um aniversário do casal e, ano após ano, esse era seu único pedido: surpreenda-me. Mal ela sumiu para dentro do elevador, ele deixou o corpo escorregar com as costas apoiadas na moldura da porta até ficar de cócoras. Mãos na cabeça, cabelo entre os dedos, longo suspiro. Era uma segunda-feira. Sete e meia.
Enquanto trabalhava, ele passou a manhã pensando no assunto. Lembrou-se da vez em que a levou para fazer um piquenique em um descampado na cabeceira da pista do aeroporto. Entre o sanduíche de atum e o iogurte natural com canela, o rugir furioso e prateado das aeronaves tirando fininho. A toalha de mesa sobre a relva se transformou em lençol ao cair da tarde.
Ela passou a manhã envolvida com a análise final de um contrato que seu chefe assinaria no dia seguinte com os chineses. Culminância de quase dois anos de trabalho, três viagens internacionais, várias passagens por Brasília (com direito a sentar com ministro de estado), inúmeras caixas de remédio para enxaqueca.
À tarde, na pausa do café, ele se recordou de quando vendou os olhos dela e a fez adivinhar cada um dos dezessete sabores de uma sorveteria. Em cada acerto, um beijo demorado até a boca ficar quente outra vez – era a vez dele fazer a contraprova. Chamaram tanta atenção dentro do shopping que o gerente nem cobrou a fatura – ficaria por conta da multidão que juntou em roda, todos comprando sorvete. Rendeu até matéria de jornal. Ele guardou o recorte em algum lugar. Onde mesmo?
À tarde, foi ela a encarregada para a coletiva de imprensa. Diante das câmeras e dos gravadores, duelou com deputados que pareciam mais preocupados em auferir vantagens políticas e pessoais sobre o grande negócio que estava por ser firmado. Por vezes precisou segurar a raiva ao escutar loas ao papel do Executivo na transação. Como a criança é bonita, todos querem ser o pai.
Quando a noite chega, ele deixa com o porteiro do prédio um envelope contendo um endereço e o recado "vá de táxi". Diz ao rapaz que apenas entregue a ela sem dizer nada, é surpresa.
Quando a noite chega, ela voa para Brasília urgentemente. Avisa por mensagem eletrônica – surgira um impasse. Prioridade máxima.
Ninguém resta surpreendido.
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31.10.12
Coluna do Metro Porto Alegre 31.10.2012
25.10.12
Radical ou moderado?
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24.10.12
Coluna do Metro Porto Alegre em 24.10.2012
19.10.12
Duas oportunidades para a Santa Sede
De costas para o novo
Número 495
Rubem Penz
Hoje, dentro de um ônibus, sentei-me outra vez num daqueles bancos que ficam de costas para a dianteira do veículo. Não são muitos os que oferecem essa possibilidade, por isso aproveito sempre que posso. Assim é (ou deveria ser) a vida de cronista: sempre que o destino lhe dá uma chance, é bom olhar a cena cotidiana por outro ângulo.
Para quem ainda não experimentou, descrevo algumas sensações, a começar pelas físicas: quando o ônibus freia e todos se projetam para frente, quem está de costas cola no banco. E, ao contrário, ao acelerar, é você quem precisará segurar o corpo. Além disso, os demais passageiros estarão mais preparados para as mudanças bruscas de direção (quebra de esquina ou desvios), enquanto você gozará de inúmeras surpresas, sacudindo um pouco mais para os lados.
Há também diferenças que muito me aprazem: na posição convencional, passo o tempo inteiro visando cocurutos. Cocurutos ruivos, morenos e grisalhos. Lisos, crespos, pixains. No máximo, vemos um perfil ou dois, quando há passageiros conversando ou olhando para fora da janela. Já no banco invertido, não. Fico olhando para os rostos dos companheiros de viagem. Saberei se é bonita a loirinha que entrou no recente ponto, medirei o belo sorriso da mulata, ficarei comovido com a candura de uma criança no colo da avó. Os marmanjos são paisagens fora do foco, claro.
Quando a linha em que estou atravessa grandes avenidas, e elas estão pouco movimentadas, o motorista costuma ficar menos prudente, pisando fundo. É o momento em que quem está de costas parece ser aquela câmera que filma a montanha russa: todos com cara de espanto ou apreensão. Divertido. E, na freada mais brusca, o medo transparece, para logo guiar os olhos em busca da explicação para a manobra.
Por falar em filmagem, se acontecer o deslocamento no fim de tarde, a vista da janela me leva de volta para a obra Koyaanisqatsi, cuja trilha sonora de Philip Glass poderia embalar qualquer uma de nossas entrópicas metrópoles. Quando de manhã, na cálida luz de um sol ameno, sou transportado para a infância: proponho a mim jogos como os de contar quantas mulheres vestem saias nos carros que nos ultrapassam, quem tamborila música no volante, quais transbordam o tédio pelo para-brisa.
Hoje, quando sentei de costas para a dianteira do ônibus, me perdi nos óculos escuros de uma bela moça, bem diante de mim. Em determinado momento, ao seu lado, esteve uma jovem mãe que ofereceu o seio ao filho. No mesmo banco que eu, uma senhora reclamou bastante daquela posição invertida em que estávamos. Apenas respondi que gostava, e pensei: que outro lugar me daria vista mais afável? Ela praguejou um pouco mais e mudou de lugar, ficando lá, de frente para mim e de costas para o novo.
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17.10.12
Achado não é roubado
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Coluna do Metro Porto Alegre em 17.10.2012
12.10.12
Ditador em pele de democrata
Número 494
Rubem Penz
Quisera fosse simples assim: um ditador governa em período de ditadura e um democrata em tempos de democracia. Então, bastaria saber se num lugar existem eleições livres (diretas ou indiretas) para reconhecer que espécie de mandatário define os rumos da sociedade. Ao menos no campo político, é claro. E nem preciso entrar no mérito ideológico, pois ditaduras de direita ou de esquerda são, na essência, regimes de força. Mas nada é simples.
Eleger-se pelo voto faz de alguém um democrata? Provavelmente, mas não é certo que sim. A eleição, toda eleição, é uma aposta, um cheque em branco. Depois, dependendo de como o vencedor lida com o poder, suas atitudes podem transformá-lo num perfeito ditador. Toda comunidade corre o risco de eleger um desses, inebriada por discursos bem montados e promessas falaciosas.
A primeira nuance que diferencia um democrata de um ditador em tempos de democracia é a noção de comando: quem está a serviço de quem. Os democratas reconhecem que contraíram uma dívida a ser amortizada durante o mandato. Comprometeram-se com um plano de governo, com um viés ideológico, com metas a serem cumpridas ou, ao menos, perseguidas. Enfim, mais obedecem.
Os ditadores, não: sentem-se ungidos pelo divino voto e elevados ao patamar supremo. Do alto, prendem e deixam fugir, decretam e revogam, fazem e acontecem. Os fins justificam os meios e, no fim, o justo é o que eles pensam ser assim. O contraditório fica esquecido na gaveta, ou é varrido pelos garis junto com os restos mortais da campanha. Enfim, mais mandam.
Mas, nem é isso o que mais distingue um ditador e um democrata. É o apego. Todo ditador eleito sublima o fato de ser ele um temporário. Quer ficar. Então, desde os primeiros momentos, enfraquece os adversários e se cerca de caudatários. Qualquer ser pensante deve estar longe. O menor senso crítico deve ser abafado. Toda discórdia será traição. Enquanto isso, o verdadeiro democrata mede sua influência e, pensando no legado, cedo prepara a sucessão.
Empresas privadas, mesmo as constituídas por uma sociedade limitada, podem ser comandadas por ditadores ou por democratas – sem urnas, mas ao estilo. Os diretores que centralizam as decisões, que promovem medíocres e colocam suas melhores mentes no cabresto são ditadores. Por outro lado, quem tem facilidade de formar colegiados e grupos de trabalho, delega e cobra com o mesmo respeito com que aceita críticas. E, claro, sabe que não será eterno. Por isso, comanda democraticamente.
Acabamos de passar por mais um teste das urnas. Tomara que a sensibilidade coletiva tenha conseguido diminuir o domínio dos ditadores e fortalecer a instância dos democratas, afastando os lobos em peles de cordeiro. Poder existe para ser repartido e domado, jamais concentrado e desmedido. Erros e acertos acontecem em todos os governos. Humildade, apenas em alguns.
Boa sorte aos eleitores. Boa sorte aos eleitos!
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10.10.12
Coluna do Metro Porto Alegre em 10.10.2012
5.10.12
Titanic
Número 493
Rubem Penz
Falsa paz submarina. Jaz entre os corais,
num barco submerso, o que não confesso.
Fátima Guedes
Ao deixarem o cais, quando da derradeira viagem, já formavam um casal tendendo à decomposição. Apodreciam por dentro, pelas vísceras do amor – nunca nada esteve exposto à flor da pele. Mas havia outros sentimentos em jogo. Integridade. Quase uma fleuma. Só sofriam em suas companhias. A sós, por sua vez – ou cada um por si –, resgatavam a alegria que nunca perderam.
Por isso tanta frieza, pose, paciência. Mar do Norte. Sem gelar os corpos, sem solidão ou silêncio, o processo de putrefação iria até o ponto de toda carne estar fétida. Hálito de cemitério, falência dupla, múltipla, explícita. Eles sofriam de um câncer anímico. Célula matando célula em consumo interno. Conservados. Abaixo do zero.
Falíveis, falharam. Está a folhas tantas do diário de bordo, página que nem buscam encontrar. Mas podem. Lá consta e a caligrafia denuncia. Repartir culpas já não consola. Desejá-las apenas para si não elucidaria nada, principalmente quando as explicações perderam a faculdade do resgate individual ou mútuo. Denunciar o outro, enfim, ou desfilar o rosário de queixas, afoga a razão.
E tudo é razoável, mesmo fora do plano. Futuro? Passo... Amargo, caro, intransferível. A memória muito sonega porque poucos sobreviveriam a uma minuciosa auditoria. Promissórias para um horizonte pouco alvissareiro. Iceberg. Mas o saldo em Celsius negativo suspende as promessas pré-datadas. Uma saída é buscar a recíproca dádiva: perdoarem-se a dívida. (A)moratória.
Uma força insuspeitada mantém de pé o castelo de cartas em meio ao naufrágio. Estranho equilíbrio entre passado e presente. De um lado, ouro e copas. De outro, espadas e paus. E pedras, fim do caminho. Boiam os restos de tocos. Poucos. Sozinhos? Não: irmanados por uma consciência pesada leve. Liquidez. Fundo pedido.
Por dentro tudo se precipita. De fora parece lento. É de se supor: um transatlântico não vai a pique de repente. A orquestra não parou. Nem todos estão a salvo. Nem tudo está perdido. Já foram os anéis, conta-se com os dedos. Dado momento, dão-se as mãos. Irmãos. Daqui a pouco darão adeus. O desejo não mais respira, afogado nos porões. Descartada a esperança boca a boca.
Frio. Manter-se frio. Levar-se a salvo, salva-vidas. O que há de carente ficará pelo caminho, desde que no tempo certo. Dor suportável. Era. Homens ao mar! O sempre se foi para sempre ser.
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3.10.12
Coluna Metro Porto Alegre em 03.10.2012
28.9.12
Sílabas não são gametas
Número 492
Rubem Penz
É muito comum ao olhar para uma criança vermos a testa do pai combinada com o queixo da mãe, a orelha da avó e o sorriso da tia. Ou, em certos casos, olhos amendoados em inspiração oriental e, ao mesmo tempo, claros como só o ocidente produz. Ainda mais bacana: ser fisicamente parecida com a mãe, mas herdar o gênio do pai. É o que acontece quando os gametas geram uma nova vida, colhendo rastros do passado ao mesmo tempo em que seguem novos caminhos.
Por isso, gastamos nosso charme escolhendo parceiras bonitas (na verdade, sendo escolhidos por elas). A lógica é: se ela assenta com meu gosto, essa combinação funcionará bem com a prole. Porém, a mesma sorte não apresentam os nomes próprios. Pais inspirados na união semântica para compor a alcunha dos filhos correm o risco de compor aberrações, tudo muito bem intencionado. Sílabas, por mais que se queira forçar a relação, não casam necessariamente.
Se o garboso Mário resolve combinar seu nome com a amada Otília, pode nascer a Marília. Lindo, não? Mas, em nova gravidez, pode vir um Otário, quem sabe uma Matília – ou ambos, se forem gêmeos. Que perigo! Quando a bela Denise escolhe como par seu querido Marcos, a filha pode ganhar o exótico, mas ainda bem decente nome de Marise. Porém, um escorregão na criatividade e ela pare uma Marquise. Ou um Demarcos: basta uma apóstrofe e vira nome de restaurante...
Pois esse espírito de criatividade baseado em combinações parece ter incorporado na FIFA. O pessoal já sinalizava certo afã em surpreender quando desprezou as araras, papagaios, saguis ou tucanos – olha que perigo! – para ser o animalzinho símbolo da Copa do Mundo. Nada que fosse fácil e direto como um Brasil lindo e trigueiro cantado em imagens exuberantes por todas as agências de turismo do planeta pareceria correto. Daí vem o Tatu Bola que, vá lá, traz a gorduchinha na própria alcunha. Já me acostumei.
Porém, combinar conceitos em forma de sílabas de palavras como ecologia, júbilo, amizade, azul ou amarelo para formar o nome do mascote foi demais. E deu no que deu: Amijubi, Fuleco e Zuzeco. Enquanto nos Cartórios Civis de Registros de Pessoas Naturais já existe uma orientação para evitar o futuro vexame com Zigomires, Airtomélias, Lupolenos, Anastélios (ou qualquer esquisitice que pretenda representar a união dos pais para além da genética), na FIFA esse bom senso nem foi cogitado.
Há quem tente evitar o pior. Outros dizem que a entidade já registrou os três nomes em todo o mundo para garantir o ganho monetário. Enfim, pouco ou nada adianta eu protestar – o filho não é meu e não tenho nada com isso. Mas, depois, se o pobre Tatu Bola sofrer bulliyng, não foi por falta de aviso!
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